os pormenores desta noite de sonho são escassos e fragmentados. talvez esteja a corromper alguns deles.
16ª noite (18/11/2011) - há uma mulher com pouco menos de 30 anos que faz uma reportagem, é jornalista e está à frente da câmara para entrevistar um homem que talvez seja um ilusionista. ele faz truques, mas não parece ser por causa dos seus dotes de ilusionismo que está a ser entrevistado, eles parecem a até estar a importunar a cena. num deles, apanha uma bola de cristal do tamanho de uma de bowling e parece fazê-la levitar à sua vontade agitando os braços como serpentes. incentiva a jornalista a fazer o mesmo e ela consegue fazer o truque também. de seguida ela faz outro truque também de levitação mas com dois lenços pretos. parece haver maior intimidade agora entre a mulher e o homem, que mudam. estão ambos mais velhos, ele tem uma pera e ela, apesar dos seus quase cinquenta anos, está bem cuidada fisicamente. para o truque seguinte, ela despe-o da cintura para baixo. parece uma cena porno. ela depois trinca a ponta do pénis do homem e estranhamente através da marca demasiado marcada da dentada, parecendo um cartoon, sai um raio laser cor de rosa. seria esse o truque...há uma espécie de crise de fidelidade entre a mulher e o homem. ele acusa-a de ser uma vagabunda perante a câmara, na cozinha enorme e moderna com as paredes forradas a tijoleira. na sala ao lado a mulher parece estar ocupada com bastantes homens. mas ela entra na cozinha para discutir e limpar o seu nome.
há um escritório. um patrão loiro e a ficar careca, de camisa branca e gravata na sua secretária, que fica a meio do escritório, sem divisórias ou gabinetes. tenho asensação de que sou um homem de cerca de 25 meio gordinho, cabelo curto e loiro e bigode. tenho também um fato, sem casaco, e uma gravata, embora de mangas arregaçadas. ao lado do escritório há uma espécie de biblioteca ou livraria onde há uma infinidade de livros que são ao mesmo tempo dvds. há uma colecção destes livros de que sou particular fã. todas as capas dessa colecção são de verde assim pó alface e brancas e têm um boneco futurista do género astroboy, só que, lá está, verde e branco. uma das raparigas do escritório, loira e de saia beige justa até ao joelho também parece gostar e falamos dos livros enquanto os folheamos e vemos imagens, sentados perto das prateleiras. tenho a sensação de que acaba a hora da pausa e digo para voltarmos. andamos pelo andar e seguimos por um átrio ao lado um do outro até que tenho a iniciativa de lhe pegar na mão. ela parece nervosa mas aceita. aproximamo-nos de uma porta, que na verdade são duas, então para passarmos eu largo a sua mão e cada um de nós passa pela sua, reunindo-nos imediatamente do outro lado. continuamos a andar. desta vez é ela quem parece querer dar a mão, tocando-me ao de leve, mas desiste. então eu pego nela novamente e a rapariga parece ficar contente. vem outra porta, a última antes de entrar no escritório. desta vez não a largo e abro a porta. ela passa primeiro e eu a seguir. no escritório, porém, tenho receio que seja demasiado óbvio a nossa ligação então ponho a mão nas suas costas ou ombro e sigo com ela. vejo que as pessoas olham para nós. tenho de ir para um sítio para lá da secretária do patrão. porém, não me sinto autorizado face à situação entre mim e a rapariga em simplesmente passar. então combinamos e dividimo-nos. ela segue pela direita e explica ao patrão a nossa situação e eu, sigo pela direita, encostado à parede, espremendo-me para passar por uma outra mesa e quando chegar à secretária do patrão já o assunto estará esclarecido e eu poderei passar para lá dele sem pejo. quase a chegar ao patrão, vejo que a rapariga já se esqueceu do que combinámos e está ocupada com outros assuntos do escritório. sinto-me mal já que por qualquer razão se não passar para lá do patrão estou lixado.